“Este paradigma considera cada elemento de um campo como um evento que reflete e contêm todas as dimensões do campo (cf. a metáfora do holograma). É uma visão na qual “o todo” e cada uma de suas sinergias estão estreitamente ligadas, e em interações constantes e paradoxais” - (Carta Magna da UnHI, Paris, 1966)
Para que se possa nomear uma Terapiacomo Holística é necessário que não só se trate do corpo, mente e emoções,mas também se inclua uma dimensãotranspessoal, social (cultural, política, econômica) e ambiental (matéria,vida e informação).
O conceito holístico ultrapassa, ao mesmo tempo que incorpora os conceitos de sujeito e objeto, estrutura e sistema,entropia e negentropia, desordem e ordem, essência e existência, absolutoe relativo,razão e intuição,ser e não-ser, transcendência e imanência, organizaçãoe organismo, unidade e diversidade, homogêneo e heterogêneo, interior eexterior, e assim por diante.
Mais especialmente, a dialética entre o todo e as partes entre elas mesmas, objeto porexcelência do enfoque holístico assumeuma complexidade crescente, a partir do momento em que se demonstra que não somente o todo é maior do que a somadas partes, mas que ele é também menorque essa soma, e ainda mais, uma parte integrada num todo maior se torna menor. Assim sendo.
”o todo não é tudo, o todo é mais que o todo, e o todo é menos do que o todo”.
(Edgar Morin, 1977)
Nenhum comentário:
Postar um comentário