Se nos fosse facultado ver as marés desse
E se nos fosse facultado ouvir os murmúrios
(Gibran Khalil Gibran)
Antes do começo dos tempos, todo o universo
estava envolto na vibração harmônica dourada.
Então, quando as centelhas de luz vindas da
fonte infinita do Uno Universal tomaram
consciência de que havia diferentes dimensões
nesse universo, e começaram a perceber as suas
diversas vibrações, surgiu nesses seres a
necessidade de conhecer todos os outros planos
do Todo Maior.
Assim, iniciou-se uma jornada de aventuras, onde
havia a possibilidade de experimentar a si mesmo
em muitas dimensões e expressar o Eu Divino em
infinitas e diferentes formas...
Foi descoberto nas proximidades de Órion
vibrações que tornavam possível o desenvolvimento
da matéria.
Seres vindos do Sol Central se estabeleceram
nas três estrelas que formam o cinturão de Órion,
e se tornaram guardiões dos mundos.
Seres vindos das mais diversas estrelas do universo,
chegavam à Órion com a finalidade de vivenciar
a matéria.
A experiência foi um sucesso, e quanto mais densa
se tornava a vibração mais prosperava a matéria...
Com o tempo, aconteceu sobre aqueles seres o
esquecimento de sua origem divina.
A densidade da matéria não lhes permitia lembrar
que eram centelhas de luz vindas da fonte infinita
do Uno Universal,expressando o Eu Divino em formas
diferentes.
O esquecimento trouxe a ilusão da separação entre
os seres,e com ela vieram as sementes da discórdia,
do ódio e da violência.
A dor e o sofrimento passaram a dominar o mundo
da matéria...
O grito de dor dos seres em sofrimento ecoou pelo
o universo e atraiu corações sensíveis, que partindo
de várias estrelas,chegaram ao mundo da matéria com
a força regenerativa do amor.
Para curar tanta dor e sofrimento, surgiu Gaia –
o planeta azul – para onde seriam enviados todos
aqueles seres destroçados pela força da matéria
e presos na ilusão da dualidade.
Assim começa a saga do caminho de volta, o retorno ao Pai...
A humanidade que habita o planeta Terra traz dentro de si
lembranças adormecidas de um passado distante onde tudo
era luz, onde éramos um com o universo.
Para despertar essas lembranças e nos guiar de volta
para casa, a Fonte Infinita do Uno Universal nos manda
seus mensageiros de luz que através dos tempos nos deixam
suas mensagens, como mapas a nos apontar o caminho.
Na verdade, precisamos saber que nunca estivemos sozinhos,
que nunca perdemos a conexão com a LUZ.
Sempre houve na Terra algo a nos apontar para o céu...
Até hoje as pirâmides egípcias desafiam a ciência e mexem
com o imaginário da humanidade.
Como explicar a grandiosidade e precisão daquelas
construções se na época não havia tecnologia suficiente?
Como foi possível mover e adaptar enormes blocos usados
na construção sem maquinaria adequada?
De onde veio a exatidão dos dados astrológicos refletidos
nas pirâmides?
Está na hora de encarar essas perguntas com a mente aberta...
Descobertas recentes nos mostram as pirâmides de Gisé como
um espelho fiel das estrelas que formam o cinturão de Órion.
Seria essa a resposta para as perguntas que a humanidade
não se cansa de fazer:
Quem somos?
De onde viemos?
E para onde vamos?
Texto:Órion - Fernanda Mesquita
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