2012 e a Ascensao Planetaria

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Um Anjo em Julgamento



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Não ouses julgar-me, pois não sabes quem sou.

Na seqüência dos meus instantes, eu mesmo

descubro-me novo. Sempre perplexo com as
descobertas que faço sobre mim, busco apenas
melhor me entender, ciente de que é impossível
saber totalmente quem sou. Louvo aos céus que
assim seja. Não suportaria saber-me previsível
diante de cada experiência. Como, portanto,
ousas julgar-me? Tu, que também não sabes
quem és? Como? Cuida, sim, da tua sagrada
vida, pois o tempo é curto para viver o que
necessitas. Faze dela o que melhor entenderes.
Da minha vida e dos meus atos compete
somente a mim saber o que deles fazer.

Nasci com uma enorme vontade de aprender

muitas coisas. Em torno dessa vontade dediquei
toda a minha vida. Nunca me interessaram
títulos e deles até acho graça. Sei que são
apenas formalidades de se dar nome às coisas
que fazemos. Não somos títulos inventados
por nós mesmos. Deus sabe que não. Importou-
me, sim, dar vazão a essa vontade imperiosa
de viver intensamente cada oportunidade que
a vida me ofereceu em aprender o que desejava.
Titulos são rótulos que aprisionam e eu escolhi
ser livre. Como um andarilho, vou deliciando-
me em novos aprendizados. Sou filho do amor.
Fui gerado numa lua de mel. Nasci exatamente
nove meses após o casamento dos meus pais,
que muito se amaram e me ensinaram o amor.
A eles sou muito grato. Deus os mantenha
no céu.

Amo o amor. Amo amar. Importo-me com a

evolução dos meus semelhantes, porém, não
sou responsável por ela. Não sou mestre de
evolução. Sou apenas um incentivador. Cada
um é responsável pela sua evolução e dela tem
que dar conta. As razões pelas quais me importo
com a evolução dizem respeito a minha forma
de servir a Deus. Caminho com os que estão
nesta estrada. Os que escolheram o caminho
do desamor não posso mantê-los em meu mundo.
Terão que reencontrar sozinhos a estrada da
evolução. Não trago, contudo, somente do que
é belo. Também mostro o horror que dentro
de nós habita, pois só pode haver cura daquilo
que é descoberto. Nesse aspecto, não me refiro
a ninguém especificamente. Busco comentários
no intento de provocar reflexões. O principal
alvo dessas reflexões são as minhas próprias
limitações. Que outros também as façam. Será
muito bom para si mesmo. Não acredito que
possa melhorar ninguém. Não creio que
pessoas tenham esse poder. Mas acredito
que cada um possa se melhorar e se curar,
pois em minha crença só existe a autocura.

Importo-me com a humanidade. Todos nós

somos habitantes da mesma casa, o nosso
planeta. A desarmonia causada pelas
idiossincrasias de uns afetam a todos. Logo,
temos o direito de lutar por mundo melhor
e afastar as pedras do caminho, sejam elas
situações, sejam criaturas ainda inconscientes
da finalidade da sua existência e na falta
de objetivos decidem ser entraves para os
outros. Essas devem recomeçar seu percurso,
sozinhas. Em minha proposta de evolução não
sou megalômano. Sei que só nada conseguirei.
Sou consciente, porém, de que há pessoas com
a mesma proposta e até mais preparadas que
eu. Meu convite é de união. Estamos na época
do coletivo, em que o grupo tornou-se mais
importante que o individualismo. Muitos unidos
com consciência, amor e desapego do ego
poderão, sim, causar grandes mudanças.
Por isso, sempre estimulo a todos:
- Sigamos em frente!

Sergio Apollinário

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