2012 e a Ascensao Planetaria

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Não é...


Não é o desejo que pede, mas o amor
que dá, que nos sintoniza com o Pai.
Não é a obediência em si que eleva,
mas o saber como e a quem obedecer.
Não é a resignação em si que constitui
virtude, mas a sintonia com
a vontade do alto.
Não é o trabalho em si que produz
benefícios mas o serviço seriamente
conduzido para o bem.
Não é a paralisia da estagnação
que satisfaz a alma, mas a paz que
se conquista na luta contra o
próprio passado do eu inferior.
Não é o rebaixamento em si que
constitui humildade, mas o
reconhecimento do próprio
estado espiritual.
Não é o silêncio que forja místicos,
mas a elevação da alma às
vibrações superiores.
Não é a simplicidade externa
que representa a virtude, mas a
cessação das complexidades inúteis.
Não é a força externa que exprime
vitalidade; o maior vigor é produzido
pela humildade.
Não é o conquistador de formas que
é vitorioso, mas o que renuncia à forma
para atingir a essência.
Não é a violência que domina, mas
a modéstia e a bondade, pois há mais
força num bem que em todos os
males do universo.
Não é o riso que exprime alegria,
mas a paz da consciência tranquila.
Não é a tristeza que eleva, mas a
compreensão da dor como buriladora.
Não é a busca ou a provocação da dor
e do sacrifício que purificam, mas a
aceitação daqueles que a nós vêm sem
os buscarmos: o supremo artífice
é sábio e corrige exatamente onde
há necessidade de conserto.
Não são as aparências que valem,
mas a realidade profunda do coração,
pois não é o hábito que faz o monge,
mas os hábitos que ele tem.
Saber é bom.
Fazer é ótimo.
Mas "SER" é que tem real
valor para o espírito.
AD

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