2012 e a Ascensao Planetaria

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Quem sou eu?


O caminho do encontro de si é mais
longo para uns que para outros.
E para determinadas pessoas ele
é mesmo interminável. Saber quem eu
sou e o que sou equivale a saber
reconhecer que não sei tudo da vida,
não possuo todas as razões e que
a pessoa bonita que existe em mim
pode parecer feia em certas ocasiões.

E se eu não me aceito tal qual me vejo
no espelho, como posso querer que me
aceitem? Pense naquilo que você pensa
que é e no que você passa para os outros.
Se você não se ama e não se aceita,
outros não poderão te amar e te aceitar.
Se você mesmo duvida do valor do seu
trabalho, não há por que outros te
valorizem.

O mundo vê em nós o que damos de nós
para ele. Poucos conhecem nossos rostos
depois que fechamos a porta, depois que
tiramos a maquiagem e as máscaras que
escondem nosso verdadeiro eu. Conhecer-se
não é tão fácil. Saber-se é aceitar-se,
ainda que com dor.

É perdoar a si mesmo as imperfeições
procurando corrigi-las e pedir aos
outros tolerância para com elas.
Somos criaturas especiais, portanto
humanas e falíveis, de natureza pecaminosa,
mas com possibilidades de retorno ao amor
dAquele que nos amou primeiro.

Somos todos criados à imagem e semelhança
de Deus. Não somos deuses, mas possuímos
em nós algo divino e sem igual.
Aquele que acredita nisso anda por caminhos
seguros, por sobre as águas e sabe que
a tempestade pode balançar, mas não vai
afundar o barco.

Não tenha medo de ser quem você é, de
mostrar seu rosto de cara lavada, de
errar e se enganar de caminho.
Enquanto estamos no mundo podemos
transformar a pedra bruta do nosso
coração em jóia mais cara, aquela que
não deixa despercebido quem passa por
perto e que faz nascer no coração
de Deus a alegria de ser Pai.

© Letícia Thompson

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