2012 e a Ascensao Planetaria

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

A MÔNADA


O Ser Humano tem vários núcleos de consciência,
pontos focais de sua expressão nos diferentes
níveis do Universo. A mônada é para ele o núcleo
fundamental na sua atual fase de evolução.
Deriva-se de outro, mais profundo, o regente
monádico, "centelha cósmica emanada do Criador".
A mônada é sua projeção no universo físico cósmico;
a alma, a projeção da mônada nos níveis abstratos
o ego humano, a projeção da alma no mundo
concreto.

A mônada atua como estação transformadora da
energia do regente monádico; por ela consciência
do indivíduo conhece as leis dos níveis inferiores
e prepara a síntese que levará regente à realização
como Avatar. É o centro de vida imperecível do
homem. No estado de consciência monádico, ele
é um ente individual, mas não vide a separatividade.

Mantendo suas bases em níveis elevados, a mônada
faz penetrar sua energia nos planos materiais, o que
lhe confere relacionamento com esses planos e lhe
possibilita evoluir e servir também neles. Dada a
sutileza dos fogos que a compõem, ela não pode, de
onde está, irradiar sua energia de modo direto à
matéria mais densa.

Para isso precisa se munir de veículos intermediários,
como os demais núcleos e corpos do ser. Ao contatar a
mônada o consciente desperta atributos e conhecimentos
que possui em potencial Após atingir certo preparo e
lucidez, a mônada afasta-se dos planos inferiores. O
tirocínio pelo qual as mônadas, na terra, estão passando,
é à busca de equilíbrio das polaridades, fase típica do
presente ciclo planetário: o de transcender o conflito
e reconhecer a essência do amor.

A mônada como veículo da consciência imaterial do
ser humano (o regente monádico) tem dois pólos e,
pela interação deles, cria um campo de energia capaz
de receber um impulso superior e de gerar uma centelha,
fogo que ilumina a matéria. Esses pólos atuam tanto
no sentido vertical quanto no horizontal. No vertical,
o pólo positivo (criativo) dirige-se para a matéria,
enquanto o seu complementar, negativo (receptivo),
se volta para o regente monádico.

No sentido horizontal esses pólos afloram nos planos
da vida manifestada, onde a projeção da mônada
interage com o ambiente circundante e expressa a
qualidade criativa ou a receptiva, dependendo da
necessidade. A mônada, no segundo nível do universo
físico cósmico, é em essência neutra, pois ali esses
pólos estão potencialmente equilibrados e, em
determinada etapa do seu processo evolutivo, eles
se fundirão no regente monádico; já nessa sua
projeção, prevalece ora um pólo, ora outro. Ao iniciar
o ciclo de evolução na matéria, a mônada interage
com as leis que nela vigoram, e de modo gradual
desenvolve-se pela experiência.

Percorre longa trajetória pelos reinos mineral, vegetal,
animal, humano, espiritual e divino. Enquanto no
mineral, no vegetal e no animal, exprime-se por meio
de uma alma-grupo. Quando ingressa no reino humano,
é constituída uma alma individual para ela. A mônada
passa então a receber mais diretamente as irradiações
dos níveis imateriais, que pouco a pouco a atraem para
novos rumos e, ao mesmo tempo, por meio da alma,
vai-se adestrando no controle da expressão do ser nos
mundos da matéria.

Hoje, época de transição do planeta e de grandes
oportunidades evolutivas, há indivíduos que se
estão conscientizando da existência da mônada
e da recebendo instruções. No nível monádico são
captadas as leis universais e cósmicas a serem
seguidas pela humanidade terrestre; nele se prepara
a concretização da vida divina sobre a Terra e
polarizam-se os grupos internos; sediadas nele,
trabalham as Hierarquias.

Quando a mônada começa a transcender o âmbito
planetário, estabelece comunicação com as Escolas
Internas. À medida que se desenvolve no âmbito solar,
entra em esferas de consciência siderais. Seu
relacionamento com setores do sistema solar ou sua
saída da órbita dele são controlados por entidades solares.
Essas expansões transcorrem conforme conjunturas de
ciclos individuais, planetários, solares e cósmicos.

A alma conhece o necessário para os corpos da
personalidade alinharem-se e tomarem-se instrumentos
cada vez mais afinados da vontade da mônada. Esse
conhecimento amplia-se no decorrer da evolução e,
quando o núcleo monádico absorve a alma, forma-se
entre ele e o eu consciente um canal de comunicação
direto.

É então facultado ao eu consciente compartilhar da
visão do Plano Evolutivo que a mônada alcançou. Assim
como a integração da personalidade na alma significa
a expansão da consciência do nível pessoal para o nível
planetário, global, a fusão da alma na mônada significa
a expansão da consciência do nível planetário para o
nível solar, o que representa bem mais do que uma
reunião de consciências planetárias.

Extraído do Livro Glossário Esotérico de Trigueirinho.
http://www.agarta.com.br/

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