2012 e a Ascensao Planetaria

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Aprendendo a viver como as flores do campo


Os impulsos que a hierarquia planetária envia
para a materialização de uma obra evolutiva
estão ligados a leis, ciclos e etapas que são
observados rigorosamente. O grau de precisão
com que a hierarquia atua não permite que um
trabalho seja iniciado quando o amadurecimento
interno dos seres a eles ligado ainda não se
completou. Apesar de existir uma clara ligação
de certos indivíduos com áreas dos planetas
magnetizadas para trabalhos futuros, isso não
é suficiente para que assumam a tarefa de colaborar
na materialização da energia dessas áreas. É tanto
uma infração à lei colocar um ser diante de situações
com as quais ele não pode ainda lidar diretamente,
quanto cultivar a ambição por realizar aquilo para
o qual não se está preparado.
Quando há um descompasso nesse sentido, quando
os servidores não estão totalmente prontos para as
tarefas que lhes cabem, é necessário que exerçam
o esquecimento, ou seja, que vivam o que lhes é
oferecido a cada instante, sem querer fazer desse
instante um meio para atingir metas pessoais,
mesmo que tenham aparência de espiritualizadas.
A obra da hierarquia não se realiza de fora para
dentro. É à medida que a vibração dos núcleos
internos do ser se fortalece e começa a tomar posse
dos veículos materiais, controlando suas manifestações,
transmutando os pontos obscuros que em si existam
e rompendo suas ligações com a vida humana que
ele gradualmente é levado a assumir as tarefas
ligadas a essa obra.
Para se contar com o apoio da lei da evolução,
devem-se cumprir as etapas de desenvolvimento
da consciência, sem ansiedades por
empreendimentos grandes ou pequenos. Isso é
sempre válido e ainda mais quando não se está
liberto dos impedimentos aparentemente de
somenos importância. A propósito disso, um
mestre dizia que é vencendo pequenas
dificuldades que um dia se consegue derrubar
o obstáculo. Quando a parte humana predomina
sobre a parte pura, espiritual, o ser pode desviar-se
do caminho. Se o querer humano interfere em
assuntos espirituais, é possível a ocorrência de
fatos que nada têm a ver com a orientação da
hierarquia. Dedicar-se ao trabalho espiritual na
esperança de encarregar-se da realização de uma
grande obra onde se possa exercer o poder de forma
pessoal equivale a transformar a pura doação do
ser interior em comércio. É preciso que o ser ame
tanto a vida interior que dela nada espere. Só
assim pode descobrir sua verdadeira tarefa.
A hierarquia exorta a todos que se coloquem num
estado de harmonia e de receptividade à energia
interna, nesta época em que cada ser que tenha em
mãos ao menos um pequeno luzeiro será chamado
a iluminar rincões obscuros da superfície da Terra.
Como uma folha que, ao se desprender da árvore,
sabe que o lugar de seu pouso já está definido e assim
se deixa levar pelo vento, cada indivíduo desperto
deve ter fé no que o seu próprio ser interior lhe
reserva e deixar-se conduzir livremente por
suas orientações. Quando um ser tem projetos
materiais, quando ainda almeja realizações
humanas, o caminho espiritual mostra-se-lhe árduo,
duro e parece exigir uma renúncia contínua.
Porém, quando ele aprende a viver como as flores
do campo, sempre dispostas a seguir o ritmo dos
ventos, a vestir-se com os trajes tecidos pelos
espíritos da criação, brota em si uma sagrada
alegria, um contentamento que em nada procura
justificar-se, um estado de graça onde tudo o que
ocorre é prontamente reconhecido como uma
dádiva para que a manifestação de luz possa
expandir-se em glória e radiância.
TRIGUEIRINHO
www.trigueirinho.org.br/

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